Saturday, March 21, 2009
Castelo de Poesia
Construo meu castelo,
(interno)
Com paredes de poesia.
A poeira que vem da rua,
(interno)
Com paredes de poesia.
A poeira que vem da rua,
(flutua)
Mas, não vai para baixo do tapete.
Fica do lado de fora enfeitando meus orixás.
Fica do lado de fora enfeitando meus orixás.
Sunday, March 08, 2009
A FALA
Envelopou as palavras num papel couché colorido,
como quem guarda todos os sentidos no ouvido.
Selou duas vezes o instinto,
o grito.
E ,aos poucos, se transformou em alguma coisa
que não podia ser enviada pelos correios.
como quem guarda todos os sentidos no ouvido.
Selou duas vezes o instinto,
o grito.
E ,aos poucos, se transformou em alguma coisa
que não podia ser enviada pelos correios.
Monday, March 02, 2009
AVESSO
O avesso é duro, desconfiado e paranóico.
Anda de salto alto
para esconder as marcas das sandálias de tiras.
Tiras de batatas fritas
que não combinam com o manjericão do quintal.
Nem com as conchas à beira mar.
O avesso é estóico.
Aprisiona a voz na garganta
e os sentimentos no umbigo.
Mas, o avesso tem o lado positivo.
É o seu AVESSO.
Anda de salto alto
para esconder as marcas das sandálias de tiras.
Tiras de batatas fritas
que não combinam com o manjericão do quintal.
Nem com as conchas à beira mar.
O avesso é estóico.
Aprisiona a voz na garganta
e os sentimentos no umbigo.
Mas, o avesso tem o lado positivo.
É o seu AVESSO.
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