"Se apenas um pote de ambrosia me restasse
Não seria qualquer pote de ambrosia.
Seria aquele com os ovos das galinhas lá de fora,
gemas tão amarelas que deixavam os flocos brilhando como vaga-lumes
Aquele que ficava pendurado como um lampião à meia luz,
adocicando o ar, na última prateleira do armário, que eu nunca alcançava.
O gosto amargo do pote de ambrosia
é tão doce que hoje me enjoa."
Não seria qualquer pote de ambrosia.
Seria aquele com os ovos das galinhas lá de fora,
gemas tão amarelas que deixavam os flocos brilhando como vaga-lumes
Aquele que ficava pendurado como um lampião à meia luz,
adocicando o ar, na última prateleira do armário, que eu nunca alcançava.
O gosto amargo do pote de ambrosia
é tão doce que hoje me enjoa."
Este post é resultado dos exercícios propostos nas aulas da Oficina de Poesia do poeta e escritor Fabrício Carpinejar, da qual faço parte. Mesmo não acreditando em regras para que uma pessoa se torne poeta, decidi conhecer as regras primeiro para depois poder criar as minhas próprias. "Segundo Maiakovski, chama-se poeta justamente o homem (ou mulher) que cria estas regras poéticas."
1 comment:
Fabrício é um amor, pode confiar...
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